terça-feira, 25 de outubro de 2011

EVANGELIZANDO E DISCIPULANDO AS CRIANÇAS


Qual a melhor idade para alguém servir a Cristo? Será que já paramos para pensar sobre isso? Na complexidade da pergunta, poucas vezes inserimos as crianças nas respostas e nos esquecemos o que Jesus afirma sobre as crianças: “dos tais é o reino dos céus” (Mateus 10.13-16).
A vida de uma criança está apenas começando, há muito que desenvolver e aprender, mas de que valerão todas as coisas, todas as conquistas, todos os estudos, todos os brinquedos se ela não tiver a vida eterna? Assim, quem evangeliza e discípula uma criança não está apenas interessado em sua alma, mas em sua vida eterna, em sua transformação.
Evangelizar e discipular uma criança é lavá-la até Jesus para que descubra que o Reino dos Céus pertence a ela também. Ela é capaz de amar intensamente a Deus e a servi-lo com toda a sua força. É também fazê-la conhecer a Deus, falar com Ele, amá-Lo inteiramente, ouvir sua Palavra, aprender diariamente sobre a sua vontade e o Seu Ser, obedecê-Lo, imitá-Lo e falar sobre Ele. Evangelizar uma criança é reconhecer nossa missão e nos surpreenderemos com o que Deus pode fazer na vida dessa criança e através dela.
Então nos resta cumprir essa missão genuinamente. Levar uma criança à Escola Dominical e Turma da Hora, orar com elas e por elas, ler a Palavra para elas e com elas. Ensiná-las diariamente o que é ser um “soldadinho de Jesus” não é apenas cumprir nosso papel de pai, mãe, ou responsável, mas cumprir nosso papel de cristão, ou seja, cabe a todos, crendo que uma pequena criança pode ser transformada pelo amor de Deus. Não perca tempo... Evangelize e discipule uma criança.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O valor da educação II


Fico a pensar, qual o valor da educação? Realmente, não há como pensar em sociedade sem pensar em educação, não há como pensar em humanidade, sem a existência do educar. Desde os tempos remotos os seres humanos são capazes de ensinar, de aprender, de compartilhar, de observar, de construir, de inventar, de “reinventar”, de sonhar, de comunicar, de..., isso tudo é educação.
Como viver sem essas ações? Somos educadores e educados a cada momento. Ela possui conquistas, como também desafios e limitações. Entende-se então, que para ocorrer a educação, basta haver seres humanos.
Quando dizemos em educação cristã, observa-se que os princípios educacionais não são os nossos, que a “Secretaria de Educação” não é terrena e os alvos atingidos vão além da mera transmissão do saber, ela objetiva a transformação de vidas.
Em toda a história, nós possuímos um Modelo Maior em educação, um exemplo vivo, o Supremo Mestre, Jesus Cristo. D’Ele podemos destacar preciosas lições de vida e em tudo seguir os seus passos.
Como educadores que somos, que nossa caminhada cristã façamos discípulos, como o próprio Jesus nos ordenou, que nos nossos lares, “ensinemos a criança no caminho em que deve andar”, que na sociedade sejamos exemplos, testemunhas de Cristo, educando com nossas ações e palavras.
Que possamos louvar a Deus por sermos educadores, transmissores da mensagem transformadora de Cristo. 

domingo, 5 de dezembro de 2010

CADA VEZ MELHOR COMIGO MESMO


CADA VEZ MELHOR COMIGO MESMO

Para que possamos melhorar a nossa auto-estima, nossas atitudes e comportamentos de uma forma geral, necessitamos de algumas “palavras mágicas” - VALORES, capazes de nos transformarmos em pessoas melhores.

Data
Turma I



Valores que geram a auto-estima

Alguns valores, como o AMOR, CONFIANÇA, INTERESSE pelos outros, SINCERIDADE e a GENEROSIDADE são elementos primordiais para gerar a sensação de bem estar que chamamos auto-estima. Alguns procuram a felicidade e a auto-estima em toda parte e acabam descobrindo, finalmente, que só é possível encontrar estas coisas dentro de si mesmas e em suas próprias casas. Sendo assim, temos de conduzir nossa vida e esforçar-nos permanentemente para sermos pessoas melhores.
    As crianças confiantes em si mesmas e donas de sólida auto-estima têm condições de desenvolver melhor suas aptidões e tomar atitudes mais positivas. Assumem a responsabilidades por seus atos e, à medida que amadurecem, fixam objetivos de vida realistas, perdem o medo de enfrentam novos desafios e serão os melhores pais da geração seguinte. 

** Definir o que é auto-estima com as crianças de forma que tenha após a explicação uma definição escrita que fique na sala de aula pregada para que possa ser vista e lida diariamente.
** RODA DE IDEIAS – Perguntar as crianças sobre quais seriam esses valores que aumentam a auto-estima de uma pessoa. Depois cada criança exemplificará cada um desses valores de forma rápida.
** Atividade: Anotar as respostas no caderno.



Amor
O QUE É O AMOR?
O amor é o melhor de todos os sentimentos e faz as pessoas se sentirem mais felizes. Amar é gostar dos outros e saber que eles gostam da gente. Existem muitas maneiras de demonstrar o amor.
**Peça que cada criança dê um exemplo de como demonstrar o AMOR a si própria. Depois fazer um desenho registrando essas atitudes – cada criança fará um desenho diferente. Colar no caderno. (ver anexo)



Ter boas maneias
ter boas maneiras
Ter bons maneiras é cumprimentar , agradecer, pedir desculpas, licença, por favor, não interromper quem está falando, ter paciência para esperar sua vez, não empurrar, não falar com a boca cheia, sentar a mesas nas refeições com educação e várias outras atitudes.
Todos gostam de crianças com boas maneiras.
**Discussão: Em que momento você pode usar as boas maneiras.
Atividade: Colorir as atitudes que demonstrem boas maneiras.


Ter coragem
TER CORAGEM?
Ter coragem é encontrar forças para cumprir os seus deveres. É não deixar o medo tomar conta de você.
** Contar a história de Gideão (ver anexo – história e atividade)



 
Data
Turma II



Valores que geram a auto-estima

Alguns valores, como o AMOR, CONFIANÇA, INTERESSE pelos outros, SINCERIDADE e a GENEROSIDADE são elementos primordiais para gerar a sensação de bem estar que chamamos auto-estima. Alguns procuram a felicidade e a auto-estima em toda parte e acabam descobrindo, finalmente, que só é possível encontrar estas coisas dentro de si mesmas e em suas próprias casas. Sendo assim, temos de conduzir nossa vida e esforçar-nos permanentemente para sermos pessoas melhores.
    As crianças confiantes em si mesmas e donas de sólida auto-estima têm condições de desenvolver melhor suas aptidões e tomar atitudes mais positivas. Assumem a responsabilidades por seus atos e, à medida que amadurecem, fixam objetivos de vida realistas, perdem o medo de enfrentam novos desafios e serão os melhores pais da geração seguinte. 

** Definir o que é auto-estima com as crianças de forma que tenha após a explicação uma definição escrita que fique na sala de aula pregada para que possa ser vista e lida diariamente.
** RODA DE IDEIAS – Perguntar as crianças sobre quais seriam esses valores que aumentam a auto-estima de uma pessoa. Depois cada criança exemplificará cada um desses valores de forma rápida.
** Atividade:
Jogo da auto-estima (ver anexos)



Amor
O QUE É O AMOR?
O amor é o melhor de todos os sentimentos e faz as pessoas se sentirem mais felizes. Amar é gostar dos outros e saber que eles gostam da gente. Existem muitas maneiras de demonstrar o amor.
**Atividades:
Apreciando nossas qualidades – somos amados por Deus e devemos nos amar


Ter boas maneias
ter boas maneiras
Ter boas maneiras é cumprimentar , agradecer, pedir desculpas, licença, por favor, não interromper quem está falando, ter paciência para esperar sua vez, não empurrar, não falar com a boca cheia, sentar a mesas nas refeições com educação e várias outras atitudes.
Todos gostam de crianças com boas maneiras.
**Discussão: Em que momento você pode usar as boas maneiras
Atividade: Trilha das boas maneiras


Ter coragem
TER CORAGEM?
Ter coragem é encontrar forças para cumprir os seus deveres. É não deixar o medo tomar conta de você.
** Contar a história de Gideão (ver anexo)




 ANEXOS

Atividade1: (TURMA II)

Jogo da auto-estima

Fonte: Aprendendo a ser e a conviver. Margarida Serrão e Maria Clarice Baleeiro

Objetivo: Refletir sobre a auto-estima e os fatores que a afetam.

Material: Papel ofício, lápis preto, lápis de cor e cartazes com as frases.

Desenvolvimento:
1. Grupo em círculo, sentado;
2. Distribuir uma folha de papel, um lápis preto e um lápis de cor para cada participante;
3. Dizer ao grupo que a folha representa nossa auto-estima. Verificar se todos sabem o que significa este conceito. Explica-lo caso seja necessário: auto-estima se refere ao valor que cada pessoa atribui a si mesma - o quanto gosta de si própria, o quanto julga merecer da vida;
4. Ler para o grupo uma série de dez frases, pedindo aos participantes que rasguem um pedaço da sua folha na proporção em que a situação afetar sua auto-estima. As frases lidas devem conter afirmações que ponham em xeque a auto-estima dos adolescentes. Pó exemplo: "Seus amigos combinaram de ir ao cinema e esqueceram de convida-lo". Marcar com o lápis preto cada pedaço que for sendo rasgado, com o número correspondente à frase lida. Exemplos de frases que afetam a auto-estima:
a) Sua (seu) namorada (o) terminou o namoro sem lhe dar nenhuma explicação;
b) Seus (suas) amigos (as) combinaram uma ida ao cinema, mas esqueceram de convida-lo (a);
c) O professor criticou seu trabalho perante a turma toda;
d) Seus pais disseram que você os envergonha;
e) Você tirou notas muito baixas na escola;
f) Um (a) menino (a) de quem você gosta recusou seu convite para sair;
g) Um grupo de colegas zombou de você por causa da sua roupa ou de seu penteado;
h) Surgiu um boato sobre a sua reputação;
i) Sua equipe perdeu um jogo importante;

j) Seus tios proibiram seu (sua) primo (a) de sair com você por considerá-lo (a) má companhia;

5. Solicite que guardem todos os pedaços rasgados;

6. Depois de ler todas as frases, pedir que reconstituam a folha de papel a partir de nova série de dez afirmativas que reforçam a auto-estima, anotando com o lápis colorido o número correspondente à frase lida.
Exemplos de frases que aumentam a auto-estima:
Seus pais disseram que você é motivo de orgulho para eles;
Você tirou boas notas na escola;
Sua equipe ganhou um jogo importante;
Você foi escolhido (a) por seus colegas representante da turma;
Seus amigos elogiaram sua roupa ou seu penteado;
Seus tios incentivaram seu (sua) primo (a) a sair com você por considera-lo (a) boa companhia;
O professor elogiou seu trabalho perante a turma toda;
Um colega pediu seus conselhos sobre um assunto delicado.

7. Colocar os cartazes com os dois tipos de frases à vista de todos, pedindo que observem as afirmações que mais influenciaram sua auto-estima.

8. Plenário - discutir com o grupo as situações favoráveis e desfavoráveis para sua auto-estima:
· Qual a situação que mais afetou sua auto-estima?
· Qual causou menos danos?
· Qual foi a situação mais importante na recuperação da auto-estima?
· Quando você se sente desanimado, o que costuma fazer para recuperar-se?


Atividade 2: (TURMA II)

Apreciando nossas qualidades – somos amados por Deus e devemos nos amar

Método:

1 Procure figuras ou objetos para representar o seguinte:
·         6 baldes de água (hidrogênio e oxigênio)
·         1 balde de carvão ou carvão mineral (carbono)
·         2 xícaras (chávenas) de cal (cálcio)
·         2.000 cabeças de fósforo (fósforo)
·         2 colheres grandes de cinza de madeira (hidróxido de potássio)
·         1 colher de chá de enxofre
·         4 xícaras de graxa ou óleo
·         1 colher de chá de sal (cloro e sódio)
·         1 prego grande (ferro)
·         1 colher grande de terra (representando todos os microelementos)

2. Leia a lista e mostre os objetos ou figuras. Explique que é disto que os seres humanos são formados, se decompostos em componentes químicos.

3. Peça ao grupo para dizer o que acha desta informação. Eles acham que as pessoas valem mais do que apenas os seus componentes químicos? Procure obter a opinião dos jovens.

4. Discuta sobre o que mais dá valor a uma pessoa.

5. Discuta o valor que a sociedade dá às pessoas por sua posição, desempenho, riqueza e aparência pessoal.

6. Termine lembrando ao grupo que todos nós temos qualidades especiais, que ninguém mais tem. Cada um de nós é valorizado e amado por Deus e devemos nos amar.  

7. Registre as conclusões no caderno.


Atividade 2: (TURMA I)
PROJETO CADA VEZ MELHOR


O QUE É O AMOR?
O amor é o melhor de todos os sentimentos e faz as pessoas se sentirem mais felizes. Amar é gostar dos outros e saber que eles gostam da gente. Existem muitas maneiras de demonstrar o amor.
Faça um desenho bem bonito de uma das maneiras de demonstrarmos amor a nós mesmos.



TER BOAS MANEIRAS
Ter boas maneiras é cumprimentar , agradecer, pedir desculpas, licença, por favor, não interromper quem está falando, ter paciência para esperar sua vez, não empurrar, não falar com a boca cheia, sentar a mesas nas refeições com educação e várias outras atitudes. Todos gostam de crianças com boas maneiras. Pinte as imagens que demonstre isso.



 
Atividade 3: (TURMA II)
Trilha das boas maneiras

Dividir a turma em trios e pedir para que trio crie o seu jogo (Trilha das boas maneiras).


Atividade 4: (TURMA I E II)
Lições da vida de Gideão
Depois da morte de Josué, o povo de Israel passou por mais de três séculos nos quais "não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto" (Juízes 17:6; 21:25). Durante esse período, se repetia várias vezes o mesmo ciclo: Œ O povo obedecia a Deus por algum tempo e,  depois, afastou-se dele. Ž  Como alerta ao povo rebelde, Deus permitia que um inimigo o oprimisse.  Quando o povo se arrependia e pedia libertação,  Deus mandava juízes para livrá-lo das mãos dos inimigos.‘ O povo resgatado servia ao Senhor durante o resto daquela geração, assim começando, de novo, o ciclo. Gideão foi o quinto dos juízes ou libertadores, apresentado em Juízes, capítulos 6, 7 e 8. Da vida dele, podemos aproveitar muitas lições valiosas.
Homem valente ou homem tímido?
Os midianitas oprimiram os israelitas por sete anos. Eles subiam cada ano e tomavam os produtos alimentícios dos campos e todos os animais dos hebreus. Para sobreviver, os israelitas escondiam alimentos do inimigo. Gideão estava preparando comida para escondê-la quando o Anjo do Senhor apareceu. Imagine este homem, trabalhando com medo do inimigo, quando ele ouviu as palavras do Anjo: "O Senhor é contigo, homem valente" (Juízes 6:12). Pela resposta de Gideão, parece que ele nem pensou no significado da frase "homem valente". Ele entrou diretamente numa discussão com o anjo sobre a presença de Deus. Ele não entendeu como Deus, estando com o povo, deixaria Israel sofrer. Deus continuou a conversa, desafiando Gideão a resolver o problema. Já que ele duvidou da presença de Deus, devia ir na sua própria força (Juízes 6:14). Isso não! Gideão, agora, sentiu tão incapaz que procurou uma saída da missão dada por Deus. Ele explicou que era uma pessoa pequena de uma família insignificante de uma tribo pouco importante. Gideão não veio ao Senhor como homem valente. Deus ia fazer dele um líder corajoso.
A força verdadeira do servo do Senhor não vem de si mesmo, e sim de Deus. Ninguém é forte o bastante para resolver seus próprios problemas sozinho, especialmente quando falamos sobre nosso problema principal: o pecado. Dependemos de Deus e de sua graça (Efésios 2:8-9). Paulo disse: "tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13). Os homens valentes, hoje em dia, são aqueles que confiam no Senhor.
"Eu estou contigo"
Nas conversas com Gideão, Deus afirmou sua presença repetidas vezes. Primeiro, ele afirmou por palavras: "Já que eu estou contigo, ferirás os midianitas como se fossem um só homem" (Juízes 6:16). Segundo, ele afirmou por sinais. Antes da primeira missão de Gideão, Deus lhe deu um sinal impressionante. O Anjo do Senhor causou subir fogo para consumir a oferta de Gideão. Enquanto pessoas faziam ofertas ao Senhor todos os dias, era muito raro o próprio Senhor mandar o fogo para as consumir. Antes de sua segunda missão, Gideão recebeu mais três sinais. Deus deixou o orvalho molhar uma porção de lã sem molhar a terra em volta dela (Juízes 6:36-38). Na noite seguinte, ele fez ao contrário, deixando a lã seca no meio de terra molhada (Juízes 6:39-40). Nas vésperas da batalha, Deus permitiu que Gideão ouvisse uma conversa entre dois soldados midianitas, confirmando a sua vitória iminente (Juízes 7:9-15). Terceiro, Deus afirmou sua presença através de promessas cumpridas, principalmente no livramento do povo pela mão de Gideão (Juízes 6:16; 7:7,22; 8:10-12). As demonstrações de Deus foram convincentes. Gideão foi convertido!
A maior bênção imaginável é a presença do Senhor em nossas vidas. Quando Jesus veio ao mundo para habitar ou fazer seu tabernáculo entre os homens (João 1:14), foi lhe dado o nome Emanuel, "Deus conosco" (Mateus 1:23). No final da sua missão terrestre, ele foi preparar um lugar para nós na presença de Deus (João 14:1-4). Ele prometeu fazer morada naqueles que o amam (João 14:23).
A missão começa em casa
Uma vez que Deus chamou a atenção de Gideão, ele lhe deu a sua primeira missão: destruir os ídolos do
próprio pai e fazer um altar ao Senhor no mesmo lugar (Juízes 6:25-26). Gideão levou dez homens consigo e cumpriu o mandamento do Senhor na mesma noite. Os vizinhos ficaram irados, mas o pai de Gideão entendeu o significado de seu ato e o defendeu. Um "deus" que não consegue se defender contra um punhado de homens não merece defesa pelos homens. Parece que Joás, pai de Gideão, foi o segundo convertido nessa história.
A nossa missão, como a de Gideão, começa em casa. Tanto no Velho como no Novo Testamento, Deus destaca as nossas responsabilidades em relação à própria família. Filhos devem obedecer e honrar aos pais (Efésios 6:1-3). Maridos e esposas devem amar um ao outro (Efésios 5:25; 1 Pedro 3:7; Tito 2:4-5). Pais devem instruir os filhos, criando-os na disciplina e admoestação do Senhor (Deuteronômio 6:6-7; Efésios 6:4). Um dos alvos de cada servo de Deus é de influenciar sua família para servir ao Senhor (Josué 24:15).
Deus dá a vitória
Chegou o dia da grande batalha (Juízes 7). Gideão conduziu seu exército de 32.000 israelitas para o campo de conflito contra 135.000 midianitas. Sua desvantagem militar era de 4 contra 1! Deus não deixou Gideão entrar na batalha com este número de soldados. Em duas etapas, ele diminuiu a força militar de Israel. Primeiro, 22.000 voltaram para casa, e os midianitas ficaram com uma vantagem de 13,5 contra 1. Na segunda etapa, Deus mandou embora mais 9.700 israelitas, deixando Gideão com apenas 300 soldados. Para vencer o inimigo, cada soldado israelita teria que vencer 450 do inimigo!
Deus, na sua perfeita sabedoria, tinha um propósito bem definido nesta redução das forças militares de Israel. Ele mandou seu exército à batalha com uma desvantagem tão grande que ninguém poderia dizer: "A minha própria mão me livrou" (Juízes 7:2). Usando uma estratégia que não fez nenhum sentido, em termos militares, a pequena banda de israelitas venceu o exército dos midianitas.
Até hoje, muitas pessoas não aprenderam esta lição. Confiam em números, achando que grandes multidões são evidência da aprovação de Deus. Dependem de estratégias e táticas humanas e carnais para alcançar alvos de crescimento de igrejas. E, no fim, se gabam em seus relatórios, destacando os grandes feitos de homens. Muitos missionários e outros líderes religiosos, como os midianitas, confiam nos grandes números e nas táticas humanas (igrejas promovendo atividades não espirituais para aumentar sua freqüência, ensinando mensagens diluídas que parecem mais relevantes aos seus ouvintes carnais do que a mensagem da cruz, destacando edifícios impressionantes para atrair pessoas que não aceitariam a chamada simples de um Salvador humilde, etc.)
Mas, os verdadeiros servos de Deus não desviarão para tais caminhos errados. "Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!" (Jeremias 17:5). "Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo" (Gálatas 6:14). "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Romanos 8:31).
Rejeição daqueles que ficaram em cima do muro
Gideão e sua banda de homens cansados perseguiram os midianitas (leia Juízes 8:1-21). Quando os soldados israelitas passaram nas cidades de Sucote e Penuel, eles pediram pão. Os homens dessas cidades não mostraram coragem para tomar uma atitude durante a batalha. Com medo de ofender os reis dos midianitas, eles recusaram ficar em pé com os homens de Deus. Só depois da batalha, quando baixar a poeira, apoiariam os servos do Senhor.
A decisão desses homens mostrou uma preocupação política ao invés de convicção espiritual. Pensaram mais na influência de homens importantes do que na palavra do Senhor. Gideão não aceitou tal postura. Ele voltou às mesmas cidades e castigou os covardes que recusaram apoiar os servos do Senhor na hora da batalha.
Gerações antes, Josué chamou o povo para tomar uma decisão para Deus e contra os falsos deuses (Josué 24:14-16). Séculos depois, Elias desafiou o povo indeciso com estas palavras: "Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém, o povo nada lhe respondeu" (1 Reis 18:21).
Hoje, muitas pessoas religiosas que alegam ser discípulos de Cristo demonstram a mesma covardia. Definem suas posições doutrinárias e práticas pelo vento de opiniões. Entendem mais de IBOPE do que de fé, mais de tradição do que de verdade, e mais de partidos do que de convicções. Paulo mostrou que o cristão deve sempre definir a sua posição pela palavra de Deus, e não pela opinião da maioria: "Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo" (Gálatas 1:10).
Bons homens tropeçam
Apesar de sua ilustre carreira militar, Gideão não era perfeito. O povo lhe agradeceu com um presente: argolas de ouro do despojo da batalha. Gideão usou o ouro para fazer uma estola sacerdotal que ele colocou na cidade dele. Não sabemos a intenção dele, mas os resultados são evidentes. O povo usou aquela estola como um tipo de ídolo, e logo iniciou o próximo ciclo de apostasia. Leia o relato em Juízes 8:22-35.
Devemos aprender desse erro. Às vezes, bons homens nos ajudam a sair da confusão religiosa, como Gideão ajudou os israelitas a saírem da idolatria. Esses homens podem nos ajudar em muitos sentidos, mostrando como respeitar a palavra de Deus em tudo que fazemos. Mas, eles ainda são homens. Da mesma forma que Gideão tomou o primeiro passo de volta à idolatria, bons homens hoje podem tropeçar e conduzir outros, de volta, à confusão religiosa. É uma ironia triste que, ao longo da História, muitos movimentos religiosos que começaram com tentativas de sair dos sistemas errados de denominações humanas resultaram na criação de novas denominações, com suas próprias tradições e falhas humanas. O fato que alguém nos ajudou no passado não garante que sempre nos conduzirá no caminho de Deus. Paulo mostrou que bons exemplos ajudam somente quando seguem a Cristo (1 Coríntios 11:1), e disse: "Julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal" (1 Tessalonicenses 5:21-22).
Conclusão: a grandeza de Gideão
Gideão será lembrado eternamente como exemplo de fé (veja Hebreus 11:32). A grandeza desse homem não se encontra na sua força física, nem na sua inteligência, nem na sua auto-confiança. A Bíblia não comenta sobre sua aparência física nem sobre seu jeito de falar. Gideão se destacou na História, não por ser um grande homem, mas por ter um grande Deus. Deus é capaz de transformar os fracos, os tímidos e os abatidos para dar grandes vitórias ao seu povo. Como Gideão disse: "O Senhor vos dominará" (Juízes 8:23).
por Dennis Allan


TER CORAGEM?
Ter coragem é encontrar forças para cumprir os seus deveres. É não deixar o medo tomar conta de você. Podemos aprender a sermos corajosos com o exemplo de Gideão.