A primeira pergunta a ser feita é a seguinte: Quem é Jesus? De acordo com a Confissão de Fé responderemos:
O Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Trindade, sendo verdadeiro e eterno Deus, da mesma substância do Pai e igual a ele, quando chegou o cumprimento do tempo, tomou sobre si a natureza humana com todas as suas propriedades essenciais e enfermidades comuns, contudo sem pecado, sendo concebido pelo poder do Espírito Santo no ventre da Virgem Maria e da substância dela. As duas naturezas, inteiras, perfeitas e distintas – a Divindade e a humanidade – foram inseparavelmente unidas em uma só pessoa, sem conversão composição ou confusão; essa pessoa é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, porém, um só Cristo, o único Mediador entre Deus e o homem (CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER, 1999, p.49).
Na verdade, Cristo quando estava aqui na Terra levantou muitos questionamentos sobre a sua pessoa, fariseus, saduceus viviam a questionar sobre Aquele que proferia palavras de salvação, que transmitia perdão, que operava milagres. “Quem é este?” (Mateus 21:10). “Quem é este que a respeito do qual tenho ouvido tais coisas?” (Lucas 8:25). Herodes também fez esta pergunta, e o próprio Jesus perguntou aos seus discípulos sobre “quem diz o povo ser o Filho do homem?” (Mateus 16:13) e Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16:16).
É notório o porquê de tantas dúvidas: Cristo agia de uma forma incomum no meio daquele povo, não que Ele fosse “o diferente”, mas Cristo agia de forma diferente, pois não tinha pecado. Na cena da transfiguração vemos que uma nuvem luminosa os envolveu e de lá vinha uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. (Mateus 17:5).
Entre tantas respostas à pergunta sobre quem é Jesus, destacaremos expressões que relatam o quanto nós devemos e precisamos seguir o exemplo de Cristo, pois Ele é muito mais do que podemos dizer.
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